Visitas periódicas a dentistas e hábitos saudáveis de higiene garantem um belo e longevo sorriso
Ter os dentes claros, na posição correta e com mordida perfeita, chamado de boa oclusão dental, é sinal de saúdel, assim como chegar à terceira idade com a arcada dentária completa. Infelizmente, nem todas as pessoas se encontram neste padrão ideal.
Dados do Programa Brasil Sorridente indicam que cerca de 30 milhões de brasileiros já não têm nenhum dente natural. Apesar de viver mais, a população continua experimentando problemas de saúde que caracterizam os países em desenvolvimento, como a perda de dentes. "Para se ter uma idéia da gravidade do quadro, cerca de 75% dos idosos brasileiros sofrem com a falta de dentes", alerta Aurélio Belas, do Centro de Reabilitação e Estética Oral (CIR).
Com o passar do tempo tudo muda no organismo, inclusive a boca, o que exige uma abordagem específica. "Em geral, as mucosas ficam mais sensíveis e finas, a coloração dos dentes tende a mudar e há também diminuição da percepção dos sabores e da quantidade de saliva", descreve dr. Aurélio.De acordo com o levantamento das Condições de Saúde Bucal da População Brasileira, a ausência de dentes é o principal problema, seguido pelo Câncer de Boca. Entre as principais causas, na terceira idade, estão as cáries não-tratadas e as infecções periodontais (dos tecidos que envolvem o dente). Além da perda de dentes, infecções periodontais podem gerar problemas sistêmicos de saúde segundo o Ministério da Saúde. Na população acima de 70 anos, mais de 80% têm pelo menos algum grau de doença periodontal. A patologia está ligada a problemas cardíacos e a piora das condições de pacientes diabéticos, com Osteoporose e infecções respiratórias.Para chegar à melhor idade com um sorriso jovem, não há segredos. "Os cuidados tomados durante toda a vida, desde a primeira infância, vão se refletir quando envelhecermos. A higiene adequada, com escovação ( saiba mais ) e uso do fio dental, e as visitas periódicas ao dentista são imprescindíveis", orienta dr. Aurélio.
Má oclusão dental
Os problemas de oclusão também são bem freqüentes e podem provocar dores de cabeça, prejudicar a respiração durante a prática de esportes e o sono, por exemplo, acarretar mordidas cruzadas que interferem na mastigação, na deglutição e, conseqüentemente, na digestão e, ainda, causar interferências na fala.
Além destas questões patológicas, a oclusão inadequada também interfere na estética, não raramente associada às alterações da face. Na maioria das vezes, seus portadores apresentam alterações maxilares representadas por características faciais desproporcionais, como o prognatismo (queixo para frente), retrognatismo (queixo para trás) e excesso vertical maxilar (sorriso gengival).
As pessoas que têm problemas nos dentes se sentem excluídas da sociedade e com a auto-estima afetada, diminuindo consideravelmente sua qualidade de vida. Há pessoas que por anos evitam convívio social simplesmente por não se sentirem à vontade com o seu rosto, chegando até mesmo a apresentar dificuldade nos estudos e no trabalho. Outras se limitam a viver restritos ao núcleo familiar por temerem a não-aceitação afetiva e social.
Felizmente, existem diferentes técnicas que levam a resultados satisfatórios, que vão desde o tratamento ortodôntico (uso de aparelhos móveis ou fixos) até cirurgia de correção, chamada de Ortognática. Trata-se de uma técnica que corrige simultaneamente a oclusão (mordida), a função das articulações têmporo-mandibulares (articulação mandibular) e a respiração, além da estética do sorriso associada à estética da face.
Pacientes que se submetem à cirurgia Ortognática entram no hospital e no dia seguinte já têm alta, com a boca livre para ingerir alimentos pastosos. Em duas semanas seu apetite já pode ser saciado com comidas mais densas, como carnes macias, massas, arroz e feijão.
Segundo especialistas, o efeito estético da cirurgia Ortognática é excelente. Imediatamente a pessoa se vê livre dos defeitos de formação de sua arcada dentária que interferiam na imagem do seu rosto. Uma correção que aos poucos também é percebida na qualidade de vida: melhor mastigação, deglutição e comunicação, entre outras mudanças.
No entanto, o cirurgião-dentista Octavio Cintra, especialista em cirurgia Ortognática, alerta: “Embora modifique e corrija a aparência facial, ela não é uma cirurgia plástica e deve ser feita apenas por quem tem recomendação clínica para se submeter a esse tipo de tratamento. Antes da etapa cirúrgica há o tratamento ortodôntico, que nesses casos prepara o paciente para ser operado. A cirurgia Ortognática é um recurso que deve ser empregado a partir de uma decisão conjunta entre o paciente, o ortodontista e o cirurgião bucomaxilofacial, mas jamais como uma decisão em busca da beleza, isoladamente. Isso seria uma banalização e não é recomendado cientificamente”, finaliza o cirurgião.
Dados do Programa Brasil Sorridente indicam que cerca de 30 milhões de brasileiros já não têm nenhum dente natural. Apesar de viver mais, a população continua experimentando problemas de saúde que caracterizam os países em desenvolvimento, como a perda de dentes. "Para se ter uma idéia da gravidade do quadro, cerca de 75% dos idosos brasileiros sofrem com a falta de dentes", alerta Aurélio Belas, do Centro de Reabilitação e Estética Oral (CIR).
Com o passar do tempo tudo muda no organismo, inclusive a boca, o que exige uma abordagem específica. "Em geral, as mucosas ficam mais sensíveis e finas, a coloração dos dentes tende a mudar e há também diminuição da percepção dos sabores e da quantidade de saliva", descreve dr. Aurélio.De acordo com o levantamento das Condições de Saúde Bucal da População Brasileira, a ausência de dentes é o principal problema, seguido pelo Câncer de Boca. Entre as principais causas, na terceira idade, estão as cáries não-tratadas e as infecções periodontais (dos tecidos que envolvem o dente). Além da perda de dentes, infecções periodontais podem gerar problemas sistêmicos de saúde segundo o Ministério da Saúde. Na população acima de 70 anos, mais de 80% têm pelo menos algum grau de doença periodontal. A patologia está ligada a problemas cardíacos e a piora das condições de pacientes diabéticos, com Osteoporose e infecções respiratórias.Para chegar à melhor idade com um sorriso jovem, não há segredos. "Os cuidados tomados durante toda a vida, desde a primeira infância, vão se refletir quando envelhecermos. A higiene adequada, com escovação ( saiba mais ) e uso do fio dental, e as visitas periódicas ao dentista são imprescindíveis", orienta dr. Aurélio.
Má oclusão dental
Os problemas de oclusão também são bem freqüentes e podem provocar dores de cabeça, prejudicar a respiração durante a prática de esportes e o sono, por exemplo, acarretar mordidas cruzadas que interferem na mastigação, na deglutição e, conseqüentemente, na digestão e, ainda, causar interferências na fala.
Além destas questões patológicas, a oclusão inadequada também interfere na estética, não raramente associada às alterações da face. Na maioria das vezes, seus portadores apresentam alterações maxilares representadas por características faciais desproporcionais, como o prognatismo (queixo para frente), retrognatismo (queixo para trás) e excesso vertical maxilar (sorriso gengival).
As pessoas que têm problemas nos dentes se sentem excluídas da sociedade e com a auto-estima afetada, diminuindo consideravelmente sua qualidade de vida. Há pessoas que por anos evitam convívio social simplesmente por não se sentirem à vontade com o seu rosto, chegando até mesmo a apresentar dificuldade nos estudos e no trabalho. Outras se limitam a viver restritos ao núcleo familiar por temerem a não-aceitação afetiva e social.
Felizmente, existem diferentes técnicas que levam a resultados satisfatórios, que vão desde o tratamento ortodôntico (uso de aparelhos móveis ou fixos) até cirurgia de correção, chamada de Ortognática. Trata-se de uma técnica que corrige simultaneamente a oclusão (mordida), a função das articulações têmporo-mandibulares (articulação mandibular) e a respiração, além da estética do sorriso associada à estética da face.
Pacientes que se submetem à cirurgia Ortognática entram no hospital e no dia seguinte já têm alta, com a boca livre para ingerir alimentos pastosos. Em duas semanas seu apetite já pode ser saciado com comidas mais densas, como carnes macias, massas, arroz e feijão.
Segundo especialistas, o efeito estético da cirurgia Ortognática é excelente. Imediatamente a pessoa se vê livre dos defeitos de formação de sua arcada dentária que interferiam na imagem do seu rosto. Uma correção que aos poucos também é percebida na qualidade de vida: melhor mastigação, deglutição e comunicação, entre outras mudanças.
No entanto, o cirurgião-dentista Octavio Cintra, especialista em cirurgia Ortognática, alerta: “Embora modifique e corrija a aparência facial, ela não é uma cirurgia plástica e deve ser feita apenas por quem tem recomendação clínica para se submeter a esse tipo de tratamento. Antes da etapa cirúrgica há o tratamento ortodôntico, que nesses casos prepara o paciente para ser operado. A cirurgia Ortognática é um recurso que deve ser empregado a partir de uma decisão conjunta entre o paciente, o ortodontista e o cirurgião bucomaxilofacial, mas jamais como uma decisão em busca da beleza, isoladamente. Isso seria uma banalização e não é recomendado cientificamente”, finaliza o cirurgião.
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