quarta-feira, 13 de junho de 2012

MUNDO LGBT

A cada 36 horas, um homossexual é morto no Brasil 


 Brasília – Em 2010, 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil. De acordo com um relatório do Grupo Gay da Bahia a cada um dia e meio um homossexual brasileiro é morto. Nos últimos cinco anos, houve aumento de 113% no número de assassinatos de homossexuais. Apenas nos três primeiros meses de 2011 foram 65 assassinatos. Entre as vítimas, 54% são gays, 42%, travestis e 4%, lésbicas. “Esses 260 assassinatos documentados são um número subnotificado, porque não há no Brasil estatísticas oficiais de crimes de ódio. Para os homossexuais, a situação é extremamente preocupante.” O estudo também aponta que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, foram registrados 14 homicídios de travestis em 2010, enquanto no Brasil, foram 110 assassinatos. Além disso, o risco de um homossexual ser morto violentamente no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos. De acordo com Mott, esse aumento é resultado do aumento da violência e da impunidade. “Há um crescimento da quantidade de assassinatos. Além disso, menos de 10% desses assassinos são presos e sentenciados. Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há muitos se assumindo e isso provoca o aumento da intolerância.” Entre os estados brasileiros, a Bahia lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional. Foram 29 homicídios em 2010. Alagoas ocupa a segunda posição, com 24 mortes; seguido pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 assassinatos cada. De acordo com o relatório, Alagoas também é o estado que oferece maior risco para os homossexuais. Maceió é a capital onde mais gays são assassinados - com menos de 1 milhão de habitantes, a cidade registrou nove homicídios. Segundo o estudo, o Nordeste é a região mais homofóbica do país. O Nordeste abriga 30% da população brasileira e registrou 43% dos homossexuais assassinados. Vinte e sete por cento dos assassinatos ocorreram no Sudeste, 9% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 10% no Norte. O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado que no Sul ou no Sudeste. De acordo com Mott, essa situação pode ser revertida com educação sexual nas escolas, maior rigor da polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam a cidadania plena de 10% da população e maior cuidado dos próprios gays, travestis e lésbicas.









ATÉ QUANDO? 




Até quando temos que ver travestis, gays, lésbicas sendo assassinados, agredidos todos os dias? 


Até quando os pastores e padres, vejam bem não é todos, mas alguns, até quando eles em vez de pregar o amor, vão sair pregando o ódio, sendo que esta escrito na bíblia e disse Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. 


Até quando a sociedade vai ficar com xingamentos e dizendo para as travestis: vão arrumar um trabalho, bando de vagabundos, em vez de ficar vendendo o corpo, sendo que a própria sociedade nos priva de oportunidades de emprego e nos fecham as portas. 


Até quando vão achar que homossexuais são sinônimo de doença, de pedofilia, de AIDS, de promiscuidades, sendo que os homossexuais são inteligentes, filhos amorosos, dedicados e estão em todas as áreas de emprego. 


Até quando vão dizer que pais homossexuais não podem adotar filhos, pois família é constituída de homem e mulher, sendo que homens gays ou mulheres gays, ou travestis podem dar mais amor e carinho do que muita mãe por ai que abandona seus filhos em latas de lixo.


 Até quando? 
Em quanto os pais não começarem a educar desde berço seus filhos ensinando-os a respeitar o próximo ou em quanto educadores professores não começarem a ensinar seus alunos a respeitar as diferenças, vai sempre haver ódios, violência, homofobia, EDUCAÇÃO É A BASE DE TUDO! Fica aqui meu desabafo!


Caroline Schunck Rogê

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