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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MUNDO LGBT

DIRETOS


Vários direitos são negados aos LGBT.
Direitos que consideramos básicos como poder se casar com a pessoa amada, direito á partilha dos bens do companheiro(a) e no caso das travestis e transsexuais - a adoção de um nome que não as exponha ao ridículo, entre outros. Para reverter esta situação injusta e discriminatória, será necessário a aprovação de leis em favor de gays, lésbicas, travestis e transsexuais. Se seus direitos foram violados ou se você tem alguma dúvida sobre o assunto, procure o centro de Referência LGBT João Antônio Mascarenhas, que funciona da sede da Aliança Paranaense pela cidadania LGBT ou em Ong da sua cidade ou capital. Este é um projeto financiado pela Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, constituído por profissionais de psicologia, serviço social e direito para ajudar você a resolver seu problema.

(CONTINUA)



IDENTIDADE DE GÊNERO (CONTINUAÇÃO)

ANDROGINIA: Termo genérico usado para descrever qualquer individuo que assuma postura social, especialmente a relacionada á vestimenta, comum a ambos os gêneros.

DRAG QUEEN: Homem que se veste com roupas femininas de forma satírica e extravagante para o exercício da profissão em shows e outros eventos. Uma Drag queen não deixa de ser um tipo de "transformista" (consultar abaixo o termo). Pois o uso das roupas esta ligado a questões artísticas - a diferença é que a produção necessariamente focaliza o humor, o exagero.

DRAG KING: Versão "masculina" da drag queen, ou seja, trata-se de uma mulher que se veste com roupas masculinas para fins de trabalho.

F to M / FTM/F2M: Expressões em inglês utilizadas para designar a mudança biológica do órgão sexual feminino para o masculino, sobretudo por meio de cirurgias de transgenitalização.

M to F/ MTF/M2F: Expressões em inglês utilizadas para designar a mudança biológica do órgão sexual masculino para o feminino, sobretudo por meio de cirurgias de transgenitalização.

T-LOVER: Refere-se a pessoas que sentem atração por travestis e/ou transsexuais. Em geral essas pessoas assumem a identidade heterossexual ou bissexual.

TRANSEXUAL: Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero constituída.

TRANSFORMISTA: Indivíduo que se veste com roupas do gênero oposto movido por questões artísticas.

TRANSGÊNERO: Terminologia usada para descrever pessoas que transitam entre os gêneros. São pessoas cuja identidade de gênero transcende as definições convencionais de sexualidade.

TRAVESTI: Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade. Muitas travestis modificam seus corpos por meio de hormonoterapias, aplicações de silicone e/ou cirurgias plásticas, porém, vale ressaltar que isso não é regra para todas. Diferente das transexuais, as travestis não desejam realizar a cirurgia de redesignação sexual (mudança de órgão genital). Utiliza-se o artigo definido feminino "a" para falar de travesti (aquela que possui seios, corpo, vestimentas, cabelos e formas femininas). É incorreto usar o artigo masculino, por exemplo, "o" travesti Maria, pois está se referindo a uma pessoa do gênero feminino.


(CONTINUA)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MUNDO LGBT


COMPORTAMENTO PREVENTIVO


Na rua: caminhe no centro na calçada e contra o fluxo de trânsito. Evite andar por locais mal iluminados e ao notar que esta sendo seguido(a), procure mudar várias vezes o lado da calçada. Não carregue objetos de valor, grandes quantias de dinheiro ou cartões, sem necessidades.



No banco: Ao sacar dinheiro der caixas eletrônicos verifique se não esta sendo observado(a) e não conte o dinheiro próximo das pessoas. Evite colocar dinheiro no bolso de trás. Não guarde cartão e senhas juntos. Em caso de dúvida, procure um funcionário do banco.



No ônibus: Evite ficar sozinho(a) em pontos de ônibus isolados, principalmente á noite. Separe previamente o valor da passagem e tenha cuidado com bolsas, pacotes ou sacolas (coloque-as na frente do corpo). Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo(a) ao motorista.



No trânsito: Mantenha as portas do veículo travadas. No semáforo, pare nas faixas de rolamento centrais. Evite dar carona a desconhecidos(as). Não deixe armas, documentos ou chaves no veículo. Estacione em locais movimentados e iluminados.



Na internet: Nunca forneça dados confidências ou senhas bancárias por e-mail. Ao comprar pela internet, faça negócios apenas com empresas conhecidas. Não se encontre com pessoas que você conhece pela internet e não informe seus dados pessoais, como endereço e telefone em salas de bate-papo.



IDENTIDADE DE GÊNERO


Identidade de gênero: É uma experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha, modificação de aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos e outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos.

Identidade de gênero é a percepção que uma pessoa tem de sí como sendo do gênero masculino, feminino ou de alguma combinação dos dois, independentemente de sexo biológico. Trata-se da convicção íntima de uma pessoa de ser do gênero masculino (homem) ou de gênero feminino(mulher).



(CONTINUA)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MUNDO LGBT


10 DICAS PARA EVITAR A VIOLÊNCIA DE "FALSOS" GAROTOS DE PROGRAMA



* Evite levar desconhecidos ou garotos de programa para casa. Faça os programas em Hotéis, Motéis e Saunas;

* Não beba nada que for oferecido a você por desconhecidos. A bebida pode conter soníferos;

* Não esconda que é gay. Isso evita chantagem e extorsão;

* Investigue a vida da pessoa com quem pretende sair. Prefira pessoas indicadas por amigos;

* Se levar alguém para casa, não esconda do porteiro ou de vizinhos. Eles podem ajudá-lo na hora do perigo;

* Não se sinta inferior, nem se mostre indefeso, evite mostrar passividade, medo ou submissão;

* Evite fazer programa em sua casa com mais de um garoto de programa ao mesmo tempo. Antes de transar acerte todos os detalhes: preço, duração, preferências eróticas ( se ele aceita ser passivo, por exemplo);

* Não exiba Jóias, riqueza ou símbolos de superioridade que despertem cobiça. O garoto de programa pode ser de uma classe social inferior a sua;

* Se o encontro for na sua casa, tranque a porta e esconda a chave. Não deixe facas e objetos perigosos á vista. Você é o dono da casa e deve dominar a situação;

* Nunca deixe uma pessoa que você acabou de conhecer dormir na sua casa;

* Se for agredido, procure a policia. Faça um boletim de ocorrência, peça exame de corpo de delito e denuncie o caso ás instituições que atendem homossexuais;



ONDE FAZER O EXAME DE CORPO DE DELITO?

O exame só é realizado depois de feito o boletim de ocorrência na delegacia. Para fazer o exame vá ao IML.





ORIENTAÇÃO SEXUAL (CONTINUAÇÃO)


LGBT

No dia 08 de Junho de 2008, durante a primeira conferência Nacional GLBT, promovida pelo Governo Federal, envolvendo mais de 10 mil pessoas em Conferências estaduais e 1.200 delegados/as nacionais, reunidos em Brasilia, decidiu-se pelo uso da terminologia LGBT para identificar a ação conjunta de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais - EBLGBT também decidiu-se pelo uso do termo LGBT.



FIM

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MUNDO LGBT

COMO MINIMIZAR O RISCO DE UM ATAQUE POR
HOMOFOBIA, LESBOFOBIA OU TRANSFOBIA?
Identifique os locais onde gays, lésbicas, travestis e transsexuais costumam ser atacados(as) com frequência. Evite-os se você estiver sozinho(a). Pegue outro caminho, de preferência ruas movimentadas. Se for tarde, tome um táxi ou ônibus para sua casa;
Se você bebeu, fez uso de drogas, está cansado(a) ou irritado(a), tente não aparentar. Agressores procuram atacar pessoas vulneráveis;
Olhe fixamente nos olhos das pessoas que vêm em sua direção para elas não
perceberem que você está consciente da aproximação delas. Se você notar alguém atrás de você, não tenha medo de se virar e olhar. Ao sentir-se ameaçado(a) - e não tente se convencer de que não é nada - corra! Fuja! Analise mais tarde se o perigo era real ou imaginário. Cada segundo de hesitação reduz o tempo que você necessita para escapar;

Ao perceber que alguém está seguindo você, afaste-se o máximo desta pessoa. Ande no meio da rua, você será visto(a) por outros pedestres, e dificultará o risco de ser atacado(a). Entre em um local movimentado.
Evite conversar com pessoas suspeitas;

Evite discussões acirradas e prolongadas, na maioria das vezes elas resultam em violências. Se alguém insultar ou incomodar você, não responda, a menos que você esteja preparado(a) para uma briga;
Aprenda algumas técnicas básicas de autodefesa. Muitos homossexuais acreditam ser fracos(as) e incapazes de se defenderem. A autodefesa pode ser fácil de aprender e muito eficaz. O objetivo não é tornar-se capaz de dominar o agressor, mas escapar de uma situação perigosa.


O QUE FAZER SE FOR ATACADO?

Você pode e deve gritar. A sua voz é o instrumento poderoso e o grito pode deter o agressor, bem como chamar a atenção das pessoas.
Se o agressor estiver armado, fique calmo e não reaja;
Se um ato de violência é praticado contra você, assim que possível, corra. Caso você caia, defenda-se protegendo a cabeça entre os braços e as pernas e levante-se o mais rápido possível.

O QUE FAZER SE VOCÊ PRESENCIAR UM ATAQUE?

Chame a policia imediatamente de um telefone público ou celular. Disque 190. Seja solidário, acompanhe a vitima á delegacia de policia mais próxima para que ela formalize um boletim de ocorrência.



ORIENTAÇÃO SEXUAL (CONTINUAÇÃO)

BISSEXUAL: é a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de pessoas bissexuais.

BISSEXUALIDADE: termo utilizado para descrever a experiência bissexual em sentido amplo.

CURA DA HOMOSSEXUALIDADE: A ciência, no final do século xx, declarou que a homossexualidade e a bissexualidade não são doenças e nem distúrbios ou transtornos, e são tão naturais como a heterossexualidade. O Conselho Federal de Psicologia, por meio da resolução 001/99, veda toda e qualquer tentativa de um psicólogo de "curar" seu paciente homo ou bissexual. Nesses casos, o profissional que infringir a resolução pode sofrer sanções, inclusive a perda do registro profissional. Também um psiquiatra ou médico pode ser denunciado ao Conselho Regional de Medicina, caso tente "tratar" a homossexualidade.

DESVIO SEXUAL: No Brasil, a homossexualidade não é considerada !desvio sexual" desde 1985, pelo Conselho Federal de Medicina. É um termo ofensivo, pois indica que a homossexualidade é uma "anormalia", algo fora da "normalidade" heterossexual.

GLS: Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não só os "gays" e "lésbicas", mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e "simpatizantes" em relação á diversidade LGBT. GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e mercadológicas comuns a este grupo de pessoas. A sigla GLS é excludente porque não identifica as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência á esfera política das diversas vertentes dos movimentos LGBT.

HERMAFRODITA: ver "intersexual".

HETERONORMATIVIDADE: Expressão utilizada para descrever ou identificar uma suposta norma social relacionada ao comportamento padronizado heterossexual. Esse padrão de comportamento é condizente com a ideia de que o padrão heterossexual de conduta é o único Válido socialmente e que não seguir essa postura social e cultural coloca o cidadão em desvantagem perante o restante da sociedade. Esse conceito é a base de argumentos discriminatórios e preconceituosos contra LGBT, principalmente aos relacionados á formação de família e expressão pública.

HETEROSSEXISMO: Atitude condizente com a ideia de que a heterossexualidade é a única forma sadia de orientação sexual. O termo é utilizado na mesma acepção que caracteriza as palavras racismo e sexismo.

HETEROSSEXUAL: Indivíduo amorosamente, fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas de outro gênero para se identificarem como tal.

HETEROSSEXUALIDADE: Termo utilizado para descrever a sexualidade dos heterossexuais em seu sentido mais abrangente, compreendendo não só a esfera sexual em si (atração e prática do ato sexual), como também a esfera afetiva e a implicação de ambas em comportamentos e relações humanas. Embora nos dicionários as palavras heterossexualidade e heterossexualismo figurem como sinônimos , o movimento LGBT não emprega o sufixo "ismo" para identificar orientação ou identidade sexual, por trazer uma carga semântica de conotação negativa, que caracteriza doença ou distúrbio, como explicado anteriormente.

HOMOAFETIVO: Adjetivo utilizado para descrever a complexidade e a multiplicidade de relações afetivas e /ou sexuais entre pessoas do mesmo gênero. Este termo não é sinônimo de homoerótico e homossexual, pois conota também os aspectos emocionais e afetivos envolvidos na relação amorosa entre pessoas do mesmo gênero. É um termo muito utilizado no mundo do direito. Não é usado para descrever pessoas, mas sim relações entre pessoas do mesmo gênero.

HOMOERÓTICO: Noção flexível para descrever a pluralidade das práticas ou desejos sexuais relacionados aos sujeitos do mesmo gênero. Assim como homoafetivo, não é usado para descrever pessoas, mas aspectos relacionados á relação homoerótica.

HOMOSSEXUAL: é a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo gênero.

HOMOSSEXUALIDADE: É a tração sexual e afetiva por pessoas do mesmo gênero. Veja também "homossexualismo".

HOMOSSEXUALISMO: Termo incorreto e preconceituoso devido ao sufixo "ismo", que denota doença, anormalidade. O termo substantivo é homossexualidade, que se refere de forma correta á orientação sexual do indivíduo, indicando "modo de ser".

INTERSEXUADO: Ver "intersexual".

INTERSEXUAL: É o termo geral adotado para se referir a uma variedade de condições (genéticas e/ou somáticas) com que uma pessoa nasce, apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se ajusta ás definições típicas de feminino ou do masculino.

LÉSBICA: Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas do mesmo gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem como lésbicas.

NORMALIDADE SEXUAL: Ao se tratar de sexualidade, não existe padrão de normalidade ou anormalidade. A manifestação sexual/afetiva é de caráter individual e íntimo dos indivíduos. Falar de "normalidade" de uma identidade ou orientação sexual pressupõe que existe um "desvio de norma", uma "anormalidade". Portanto, é uma expressão que deve ser evitada ao referir-se aos segmentos LGBT, pois pode reforçar conceitos relacionados ao preconceito e discriminação.

OPÇÃO SEXUAL: Essa expressão é incorreta. O termo aceito é "orientação sexual". A explicação provém do fato de que ninguém "opta", conscientemente por sua orientação sexual. Assim como o heterossexual não escolheu essa forma de desejo, o homossexual (tanto feminino como masculino) também não.

PANSEXUAL: Termo polêmico que se refere a pessoas cujo desejo sexual é abrangente, podendo se dirigir inclusive a objetos.

(continua)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

MUNDO LGBT


VIOLÊNCIA
A violência é um problema social que atinge todas as raças, etnias, religiões e classes sociais, além de ser uma violação dos direitos fundamentais, como o direito á vida, á liberdade, á igualdade e á segurança de acordo com o art. 5° da constituição Federal.


Titulo II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capitulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, á liberdade, á igualdade, á segurança e á prioridade, nos termos seguintes:

I- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações , nos termos desta Constituição;
II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei;
III- ninguém será submetido á tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou á imagem;
VI- é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida , na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias;
VIII- ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
X- são invioláveis, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente da sua violação;
XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XLI- a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;


ORIENTAÇÃO SEXUAL (CONTINUAÇÃO)


HOMOSSEXUALIDADE AO INVÉS DE HOMOSSEXUALISMO

Em 1973, os Estados Unidos retirou "homossexualismo" da lista dos distúrbios mentais da American Psychology Association, passando a ser usado o termo Homossexualidade.
Em nove de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina aprovou a retirada, no Brasil, da homossexualidade do código 302.0, referente aos desvios e transtornos sexuais, da classificação internacional de doenças.
Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Mundial Da Saúde aprovou a retirada do código 302.0 da classificação internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde. A nova classificação entrou em vigor entre países-membros das Nações Unidas a partir de 1º de Janeiro de 1993.
Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia formulou a Resolução 001/99, considerando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão", que "há" na sociedade, uma inquietação em torno das práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturamente" (qual seja, a heterossexualidade), e, especialmente, que "a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações". Assim, tanto no Brasil como em outros países, cientificamente, homossexualidade não é considerada doença.
Por isso, o sufixo "ismo" (termologia referente á "doença" foi substituído por "dade" (que remete a "modo de ser").

(continua)....

domingo, 7 de agosto de 2011

MUNDO LGBT


VIOLÊNCIA
A violência é um problema social que atinge todas as raças, etnias, religiões e classes sociais, além de ser uma violação dos direitos fundamentais, como o direito á vida, á liberdade, á igualdade e á segurança de acordo com o art. 5° da constituição Federal.


Titulo II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capitulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5° Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito á vida, á liberdade, á igualdade, á segurança e á prioridade, nos termos seguintes:

I- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações , nos termos desta Constituição;
II- ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei;
III- ninguém será submetido á tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV- é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou á imagem;
VI- é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida , na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias;
VIII- ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
X- são invioláveis, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente da sua violação;
XXXV- a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XLI- a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;


ORIENTAÇÃO SEXUAL

Orientação Sexual refere-se á capacidade de cada pessoa de ter uma profunda atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos do gênero diferente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim como ter relações íntimas e sexuais com essas pessoas.
Basicamente, há três orientações sexuais preponderantes: pelo mesmo gênero (homossexualidade), pelo gênero oposto (heterossexualidade), ou pelos dois gêneros (bissexualidade). Estudos demonstram que as características da orientação sexual variam de pessoa a pessoa.

O termo homossexual foi criado por um médico Húngaro, Karoly Maria Kertbeny, em 1869. A partir de então, passou-se a designar como homossexuais as pessoas do mesmo gênero (homens e mulheres) que sentiam atração entre si. (In: Direitos Humanos e Contribuição á Cidadania Homossexual.

(CONTINUA)

sábado, 2 de julho de 2011

MUNDO LGBT

10 RAZÕES PARA DIZER NÃO AO PRECONCEITO
Defenda-se do preconceito. Ser gay juridicamente legal, não é pecado e nem doença. Saiba argumentar contra a desinformação.

SER HOMOSSEXUAL NÃO É CRIME: Nenhuma lei no Brasil condena a prática da homossexualidade. Crime é discriminar gays, lésbicas, travestis e transexuais. É legal ser homossexual.

HOMOSSEXUALIDADE NÃO É DOENÇA: Todas as ciências garantem: é normal ser homossexual. Querer "curar" gays, Lésbicas, travestis e transexuais é charlatanismo.

HOMOSSEXUALIDADE NÃO É PECADO: gays e lésbicas também se amam e foram criados por Deus. Jesus nunca condenou os homossexuais.

A HOMOSSEXUALIDADE SEMPRE EXISTIU: o amor homossexual é tão antigo quanto a própria humanidade, e nunca vai acabar.

TODOS OS POVOS PRATICAM O HOMOEROTISMO: em muitas tribos indígenas e africanas, os sacerdotes e as próprias divindades são homossexuais.

A HOMOSSEXUALIDADE É NATURAL: inúmeras espécies animais praticam a homossexualidade. Os gays não ameaçam a continuidade da espécie humana.

NADA DISTINGUE O FÍSICO E A MENTE DO GAY DOS DEMAIS CIDADÃOS: todos somos seres humanos.

A CONSTITUIÇÃO FEDERAL PROÍBE QUALQUER FOMA DE DISCRIMINAÇÃO: o preconceito contra gays, lésbicas, travestis e transexuais é um tipo de discriminação. Denuncie a discriminação homofóbica.

A AIDS NÃO É DOENÇA DE GAY: a AIDS transmite através do sangue, esperma e secreção vaginal. Só pratique sexo seguro. Camisinha sempre.

SEXUALIDADE

GÊNERO: conceito formulado nos anos 1970 com profunda influência do movimento feminista. Foi criado para distinguir a dimensão biológica da dimensão social, baseando-se no raciocínio de que há machos e fêmeas na espécie humana, no entanto, a maneira de ser homem e de ser mulher é realizada pela cultura. Assim, Gênero significa que homens e mulheres são produtos da realidade social e não da decorrência da anatomia de seus corpos.

SEXO BIOLÓGICO: conjunto de informações cromossômicas, órgãos genitais, capacidades reprodutivas e características fisiológicas secundárias que distinguem machos e fêmeas.

SEXUALIDADE: refere-se ás elaborações culturais sobre os prazeres e os intercâmbios sociais e corporais que compreendem desde o erotismo, o desejo de afeto, até noções relativas á saúde, á reprodução, ao uso de tecnologias e ao exercício de poder na sociedade. As definições atuais da sexualidade abarcam, nas ciências sociais, significados, ideias, desejos, sensações, emoções, experiências, condutas, proibições, modelos e fantasias que são configurados de modos diversos em diferentes contextos sociais e períodos históricos. Trata-se, portanto, de um conceito dinâmico que vai evolucionando e que esta sujeito a diversos usos, múltiplas e contraditórias interpretações e que se encontra sujeito a debates e a disputas políticas.